terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Review: The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (NDS)

Review: The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (2007, Nintendo DS)



Continuação direta de The Wind Waker, Phantom Hourglass é o primeiro episódio da série Zelda no portátil de tela dupla da Nintendo. Ganhou uma continuação recentemente, nomeada Spirit Tracks, mas ainda não joguei esta então não posso comentar.

De qualquer forma, PH é um exelente jogo, que utiliza de forma genial a tela sensível ao toque do DS. Com uma jogabilidade totalmente executada pela Stylus, o jogador deve guiar Link por diversas ilhas, dungeons e pelo vasto ambiente do jogo.

Com gráficos primorosos, o jogo impressiona com modelos em 3D bem detalhados e um efeito cel-shading muito bem acabado. Apesar de apresentar alguns serilhados em alguns momentos, isso não compromete a qualidade visual do game. Os cenários são igualmente bem detalhados, muito bonitos, apesar de não aparentarem muita diferença de um para o outro.

Porém, é com a jogabilidade que o jogo mostra a que veio. Sendo totalmente controlado pela tela do toque, o jogador precisa apenas clicar onde deseja ir e Link vai até lá. Para atacar, risque o oponente. Spin Attack? Faça um círculo em volta de Link, muito mais prático do que segurar um botão. Os menus são todos acessados pela tela do toque também, inclusive o mapa. Aproveito para comentar outro ponto genial do game: O mapa permanece na tela de cima todo o tempo, não sendo necessário acessá-lo através do menu. Mas isso não é o principal: O melhor é que você pode trazê-lo para a tela inferior a hora que quiser, e usar a caneta para fazer qualquer tipo de anotação nele. Isso facilita muito mais nossa vida como exploradores de dungeons, já que podemos anotar um local com um baú ou que não pudemos acessar anteriormente, para voltarmos mais tarde com o ítem necessário e não prescisarmos ficar procurando pela caverna toda.

Acho que o som não precisa nem ser comentado, certo? É Zelda, e isso é sinônimo de uma trilha sonora que dispensa explicações. O mesmo vale para o enredo, diversão, replay... Simplesmente ótimos. O jogo te prende, e te faz jogar até que teha terminado. Eu, por exemplo, apesar de já ter zerado inúmeras vezes, ainda assim de vez em quando dou uma jogada pra tentar conseguir mais algumas peças para o barco.

E por falar nele, é por meio deste navio que você vai se transportar de uma ilha para a outra, nesse ambiente totalmente cercado por oceanos. O jogador deve traçar uma rota no mapa, e o barco vai seguí-la, sem que você prescise ficar guiando. Mas isso não significa que o jogador não vá fazer nada; é necessário ficar atento para assumir o canhão do barco e dar conta dos monstros marinhos que aparecem no caminho para atrapalhar sua jornada.

Além de todas essas inovações, ainda tem mais uma: o modo multiplayer. Exatamente, o jogo conta com um modo multiplayer, em que um jogador controla Link, e outro controla um Phantom (um daqueles soldados do Templo do Tempo), e o objetivo é fazer Link pegar os pedaços da Triforce e levar para uma área determinada sem que o Phantom o apanhe. Não é nenhum Four Swords, mas já dá pra se divertir um pouco.

Enfim, esta é uma estréia primorosa para a franquia no DS. A jogabilidade é uma inovação muito bem vinda, que deveria ser adaptada por mais jogos do estilo, porque funciona muito bem.

Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 9
Replay: 8
Enredo: 8
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Esse jogo é realmente muito bom, o que me faz querer jogar a sequência dele cada vez mais.

Pontos fortes: Gráficos primorosos, jogabilidade inovadora, personagens cativantes;

Pontos fracos: Tetra não tem o mesmo carisma de Zelda...

Vídeo:

5 comentários:

Unknown disse...

Um comentário: perfeito! Embora ainda não tenha terminado, esse é um dos meus favoritos de DS e uma das minhas cinco franquias favoritas. Em se tratando de serrilhados, na tela do DSi, por ser maior, ela fica mais intensa, mas não compromete os gráficos, também. Parabéns Nii!

Incognito disse...

acredito que o ponto forte do jogo mesmo seja a jogabilidade divertida , e algums puzzle que deixam o jogo mais interesante

Godiles disse...

Um ótimo review como sempre...e mais um da série zelda, =D podia escrever do de 64 agr ja que tu ja escreveu do de gba,gbc,ds...:]

Matt Harrison disse...

Boa idéia. :)


Quem sabe?

Diego disse...

Não sei oq dizer do jogo, ja que nunca joguei, mas gostei mto da review, como todas as outras. Vc sabe como deixar alguem com vontade de jogar um jogo, hein?!kkkkk